segunda-feira, 30 de maio de 2011

Alergias

Maldita alergia ao sol. Só faltava agora andar toda vermelha --'


"Hoje não vou escrever. Não escrevo porque iria canalizar todas as minhas energias para ti, para as tuas agridoces palavras, para as tuas mentiras e ilusões. Não escrevo porque em seguida me irias tirar satisfações. Fazes-me sentir contra a parede, tiras-me mais liberdade do que aquela que imaginas. Tens o rei na barriga, e lamento que isso te cegue. O amor é uma coisa perigosa, tão perigosa quanto viver. A cada segundo da minha respiração conseguir-te-ia contar uma história de amor diferente, de várias perspectivas, partidos, épocas. Chama-se estar de mente e olhos abertos e o coração, aquele que tudo decide, entreaberto. E sabes duma coisa? Eu serei sempre feliz, mais ou menos, porque aquilo que me faz realmente feliz provêm de mim mesma.."


Mafalda Macedo

A questão é esta


Ainda não percebi a piada do papel higiénico da Hello Kitty. Não é que não goste da marca mais famosa de todo o mundo, porque até gosto... em tempos fui a maior fã e ainda hoje guardo todas as malas, canetas, cadernos, colares e isso tudo, mas papel higiénico?
Eu até compreendo aquele que existe de várias cores, preto, laranja, vermelho, pois combina com a cor da toalha e tudo mais. Hello Kitty? Não sei não.

quinta-feira, 26 de maio de 2011




"Passaram vinte anos, tanto, tão pouco. Estou ainda a ver-te sentada na cadeira de braços junto ao fogão, é uma tarde de Junho, ouvem-se os melros no jardim, pela porta aberta da varanda entre o cheiro de rosas recém-desabrochadas. Estás sentada e olhas-me com os teus olhos muito azuis, não dizes nada, só eles falam, só eles entre nós dirão o nunca dito. Sabes que tenho de partir, apetece-te chorar mas não choras, dentro em pouco virão chamar-nos para jantar, ouve-se já lá em cima o vaivém entre a cozinha e a sala, há uma aceleração dentro de ti, vê-se no teu arfar, este momento é único,irrepetível, é agora ou nunca, esperas que diga mas eu não digo, nem é preciso, para quê palavras, os olhos disseram tudo. Tu sabes e eu sei, basta estender uma mão para colher-te, somos um do outro como nunca ninguém foi, estamos um no outro como nunca ninguém esteve, não foi preciso entrar em ti, nem sequer nos tocámos, durante um breve instante não somos dois somos um, fundidos na corrente do olhar e do ser, há um rio subterrâneo que nos sobe até à garganta, se morrêssemos agora seríamos eternos, nunca estivemos tão perto, nunca estivemos tão longe, passaram vinte anos, tanto, tão pouco."

Manuel Alegre,  O Homem do País Azul

Exames e o cabaré


Estava eu sentada à espera que a minha mãe acabasse de fazer os exames, quando ouço um telemovel a tocar: a musica parecia daquelas que aparecem nos filmes de cabarés, sabem?
De repente tudo a olhar para saber quem era a tal senhora (ou senhor). Era uma senhora baixa, de cabelo branquinho, devia ter uns 70 anos, mas admiro porque sou a favor das pessoas que usam a tecnologia independentemente da idade. Nunca é tarde para aprender não é?

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Oh


Sempre pensei como seria a minha primeira postagem num blog novo, passei vários dias até a pensar neste momento. Este dia chegou e aqui está ele, o novo canto que já fazia muita falta.
Sinceramente nem sei como começar, só sei que quero que seja como outro, que faça parte de mim todos os dias e que esteja sempre presente em todos os momentos.
A verdade é que existe uma força enorme que me puxa para as palavras.